O que seria de mim se eu não tivesse
entendido que a pessoa que me deve lealdade sou eu mesma e que sou a única
pessoa disposta a largar tudo por mim? O que seria de mim se vivesse esperando
que as pessoas reconhecessem o meu valor e esperasse encontrar nelas abrigo?
O que
seria de mim se todas as vezes que tomasse alguma decisão precisasse da
aprovação de alguém para mantê-la? O que seria de mim se perdesse a capacidade
de aprender e de encarar a vida como ela é? O que seria de mim se só a minha consciência
tranquila não me bastasse?
O que seria de mim se não tivesse aprendido a desfrutar
de uma boa companhia e principalmente se não soubesse aproveitar os meus
momentos de solidão? O que seria de mim se fugisse da mudança por medo do
sofrimento e consequentemente me impedisse de crescer?
O que seria de mim se eu negasse
tudo o que eu sou?
Certamente não seria uma pessoa
que sofre profundamente, que ultrapassa, que paralisa, que vive
inconstantemente e que não tem medo de abrir mão seja do que for. E, certamente, não viveria leve e não saberia o quanto é valioso viver honestamente de acordo
com os próprios sentimentos.
Andréia Ribeiro Lemos
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