domingo, 4 de março de 2018

Hã?



É meu, não é meu...
Se o que tiver que ser será, eu faço alguma coisa?
Seja desapegado, mas não deixe de se apaixonar...
Não se apaixone, mas não seja tão desapegado assim...
Quantas mensagens somos capazes de captar ao mesmo tempo?
Em quantos caminhos abrimos portas, sem que queiramos realmente seguir neles?
Não sei o que quero, mas sei pra onde ir...
Não sei pra onde ir, mas sei o que quero...
Ahhhh, e que droga isso de nem tudo depender da gente!
Que grande merda isso de não saber se algo vale a pena, ou se vai ser uma baita perda de tempo...
Tô deixando os sinais de que devo desistir passarem? 
Será que não é medo?
Já sei diferenciar medo de intuição? Como posso saber?
É tudo tão confuso... Esse tal de crescimento envolve tanta coisa...
Tem dias que tudo é certeza, tem outros que não sabemos a direção de nenhum passo a dar...
E que vontade que dá de fazer uma pausa, de não levantar da cama só pra pensar no que poderia ser feito...
Vontade de formular novos planos, de ter tempo de colocar tudo no lugar antes de continuar...
E que vontade que dá de fingir que nada tá acontecendo e seguir, do jeito que sempre foi, acreditando que os velhos planos ainda estão com tudo...

A arte de saber que na realidade não sabemos de nada, e que na maior parte do tempo teremos pensamentos que não farão muito sentido...
Continuamos com a crença de que podemos não enxergar grandes ganhos no agora, mas que lá na frente seremos capazes, assim esperamos, de entender... Confiantes de que nessa vida nada é em vão.


Andréia Ribeiro Lemos

Nenhum comentário:

Postar um comentário